A certeza da
eleição de Deus
I Ts. 1:4
Introdução
A igreja em Tessalônica nasceu durante a segunda viagem missionária do apóstolo Paulo, quando ele e seus companheiros Silas e Timóteo passaram pela cidade.
Paulo pregou na sinagoga local por três semanas, convertendo tanto judeus quanto gregos e estabelecendo a igreja.
Foi a igreja mais rápida que Paulo fundou, em apenas três semanas.
Apesar do pouco tempo, a igreja em Tessalônica se tornou um exemplo de fé, amor e esperança, e foi considerada modelo para outras comunidades cristãs.
As epístolas contêm vinte diferentes referências à vinda do Senhor Jesus. Esta é a esperança da Igreja. Ela é mencionada no final de cada capítulo.
A igreja de Tessalônica era formada mais de gentios que de judeus.
Paulo diz: Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus
- Os crentes são irmãos, membros da família divina, que compartilham de elevadíssima eleição e chamada, para que sejam transformados segundo a imagem de Cristo Jesus.
- Os crentes são alvo do mesmo amor de Deus Pai para com Cristo
Jo. 17.23: Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim.
- Deus nos ama com o mesmo amor que ama Seu Filho Jesus Cristo.
- A eleição é uma doutrina bíblica que revela o amor soberano de Deus.
- Paulo fala: “Sabendo que sois eleitos”.
- Se você está nesse culto nesta noite, saiba que você é eleito de Deus.
- Porque o Espírito Santo te trouxe nesta noite, mesmo que você ainda não tenha aceitado a Jesus Cristo como salvador.
- A eleição é motivada pelo Amor de Deus.
- Antes de tudo, somos amados por Deus.
Jo. 3.16: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
- A eleição não depende do homem, mas da graça soberana de Deus.
Ef. 1.4,5: Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade.
E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si
mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade.
- Deus nos escolheu antes da fundação do mundo, por amor.
- Isso nos traz descanso e segurança – não somos escolhidos por merecimento, mas por amor.
- Não foi nós que escolhemos a Ele, mas foi Ele que escolheu a nós.
- A eleição repousa sobre a escolha divina.
- Não fomos eleitos pelos nossos méritos, mas pela soberana vontade de Deus.
- E não dá para explicar porque fomos escolhidos.
- Deus nos amou do jeito que nós estávamos.
- Jesus escolheu Maria Madalena, que tinha sete demônios e vivia uma vida volúvel.
- Jesus escolheu Zaqueu que era chefe dos cobradores de impostos, e que agia defraudando as pessoas.
- Jesus escolheu Pedro que era impulsivo nos seus atos.
- Jesus escolheu a Paulo, que era um perseguidor dos cristãos.
- Jesus agiu com um amor incondicional.
- Não existe eleição para o inferno, o homem vai pela sua livre escolha.
- A eleição se baseia no que?
Rm. 9.11: Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama).
- Nós fomos eleitos não por causa das nossas obras, por Deus que nos elegeu.
- A eleição dos crentes foi iniciativa da graça de Deus.
Ef. 2.8: Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus.
- Graça é o favor imerecido de Deus para o salvo em Cristo Jesus.
- A graça revela a salvação ao homem pecador em Cristo Jesus.
- A graça revela o amor de Deus ao homem pecador.
- A graça revela a Palavra de Deus ao pecador.
- A graça traz as revelações divinas ao homem.
- Se não fosse a graça de Deus, não seriamos eleitos por Deus.
- Agradeça a Deus, glorifique a Deus, por ser um eleito de Deus.
- Hoje entre 8 bilhões e duzentos milhões de habitantes na terra, somos privilegiados por sermos eleitos de Deus para a salvação.
- A nossa eleição não depende do homem, só de Deus.
A eleição pode ser reconhecida por frutos visíveis
- Paulo fala: Sabendo que sois eleitos.
- Paulo sabia da eleição deles por que via os frutos.
V. 3: Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho da caridade, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai.
- Três frutos Paulo cita nesse versículo:
1- Fé operosa.
- Aqui ele fala: Da obra da vossa fé.
- A fé operosa é o exercício de sua confiança em Cristo e em seu evangelho – a fé salvadora.
- Trata-se da confiança que parte da alma, e não apenas de confiança em Cristo Jesus.
- Toda a fé, inicial e progressiva, é fruto do Espírito Santo, é dádiva de Deus.
- Essa fé é também a prática da fé cristã diária.
2- O Segundo Fruto é o Amor Abnegado.
- É o amor cristão que produz essa espécie de operosidade.
- O amor é o poder que transcende ao que é terreno.
- Esse é o poder divino outorgado aos homens.
- O amor é um dos aspectos do fruto do Espírito Santo.
- Ao crente eleito é derramado o amor de Deus no coração.
Rm. 5.5: E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
- É o Espírito Santo que derrama o amor de Deus em nossos corações.
3- O Terceiro Fruto é a Esperança Firme.
- O crente eleito tem uma esperança firme em Jesus Cristo.
- Essa esperança firme, trata-se da constância nos propósitos e no labor, enquanto o crente aguarda o retorno de Jesus Cristo.
- A esperança que encontramos nas páginas do Novo Testamento, aponta para a concretização da salvação.
- Cristo é o objeto específico da esperança.
- A vida do crente transformada confirma a eleição.
II Pe. 1.10: Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.
- Nós devemos ficar firme na nossa vocação e eleição.
A eleição gera um compromisso com o evangelho
- O evangelho chegou com poder e no Espírito Santo.
V. 5: Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
- O evangelho é o poder de Deus para todo aquele que crê.
- Paulo chegara em Tessalônica ardendo de poder e de paixão espirituais, como se fosse uma brasa viva.
- Nada podia resistir à sua passagem; e em pouco tempo levantara ali a igreja local cristã, num meio de um ambiente tremendamente hostil.
- Nada pode resistir ao poder do evangelho de Jesus Cristo.
- As chamas de seu amor se propagaram, e não demorou muito para que muitos daquela região se convertesse ao evangelho.
- Eles se tornaram imitadores de Cristo, mesmo sofrendo.
- O crente eleito genuíno é um imitador de Cristo.
- Quanto mais praticamos o evangelho, mais parecido com Cristo seremos.
I Co. 11.1: Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo.
- Quando imitamos a Cristo, estamos vivendo Seu caráter.
- A eleição não é para a passividade, mas para testemunho ativo.
- Quem é eleito vive com firmeza, alegria em meio às provações, e se torna exemplo para os outros.
- Quem é eleito tem um compromisso com o evangelho de Jesus Cristo.
- Compromisso de ter a natureza de Deus e o caráter de Cristo.
- Quem é eleito tem um compromisso de frequentar os cultos da igreja, de ler a Palavra de Deus, de buscar a Deus em oração.
- O eleito de Deus tem uma luz que brilha em sua vida, que ilumina todos os que estão a sua volta.
Mt. 5.14: Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte.
Conclusão:
- Você é um eleito de Deus.
- A eleição não deve gerar orgulho, mas humildade e gratidão.
- Viva com a certeza de que foi escolhido, chamado e capacitado para servir a Deus.
Rm. 8.30: Aqueles que Ele chamou, justificou; e aos que justificou, glorificou.
- Você foi eleito para morar no céu.
